INCLUSÃO: PROPOSTOS PEDAGÓGICAS BASEADAS NAS TECNOLOGIAS A PARTIR DE UMA VISÃO COGNITIVA

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PROPOSTOS PEDAGÓGICAS BASEADAS NAS TECNOLOGIAS A PARTIR DE UMA VISÃO COGNITIVA

As contribuições do paradigma sociocultural são de suma importância para a integração das tecnologias de informação e de comunicação na educação.

Tudo que é ensinado construtivamente leva a uma participação ativa e participativa dos estudantes, respeita seus saberes prévios, cria propostas alternativas para os alunos gerirem e resolverem os problemas, levam estes a pensar, raciocinar e compreender as questões levantadas, a questionar os conteúdos apresentados e de levantar hipóteses para a solução de problemas.

Esta modalidade de ensino tira o aluno da função passiva, faz com que ele use as suas estruturas mentais em um contexto social mais imediato pois eles interagem com a atividade educacional em um contexto próximo aplicando, os conteúdos, em um contexto mais amplo.

Mas para chegar a este ponto, temos que indagar quais os saberes prévios do grupo e suas características pois a proposta pedagógica e os métodos de ensino tem que ser adequados a clientela que estamos lidando.

Se o professor conhece a maneira de pensar de seus alunos e seus esquemas de pensamento poderá compreender e perceber o que acontece na sala de aula e, por consequência, vai melhorar a qualidade de ensino.

Um aluno tem que encontrar o significado do que aprende e deve aprender coisas importantes e não arbitrárias. O material tem que ser significativo do ponto de vista psicológico para que o aluno possa incorporar o novo conhecimento a seus esquemas de assimilação já conhecidos.

Ao selecionar as atividades temos que ter claro que:

– estas atividades devem ser relevantes no mundo real;

– não devem ser tão detalhadas para que os alunos possam definir sub-tarefas para completar as atividades;

– devem propor uma rede de recursos e informações para que os alunos possam comparar as informações por diferentes fontes;

– devem levar a colaboração;

– devem dar oportunidade dos alunos refletirem sobre as informações e de tomar decisões de ordem social e individual;

– necessitam ser relevantes e integrar-se e aplicar-se a várias áreas indo além do conhecimento de uma disciplina;

– devem gerar produtos válidos que enriqueçam o conhecimento;

– devem permitir a diversidade de opiniões;

– devem ensinar o aluno a aprender a aprender.

Usar a tecnologia, por usar, nada mais é que uma atividade ocupacional. Um exemplo  que podemos analisar é o uso de filmes e vídeos na educação. Temos os mais variados tipos de filmes que podem ser usados para sensibilizar, para ilustrar um tema, para simular uma situação e para mudar conceitos e paradigmas.

Contudo, o que vemos em muitas situações, é a falta de um planejamento prévio para saber o que queremos com aquele material. Desta forma, utilizamos filmes e vídeos tapa buracos (para suprir a ausência de um professor), vídeo enrolação (que não tem nada a ver com a matéria mas ajuda a passar o tempo), vídeo deslumbramento (usado pela mesma disciplina em quase todas as aulas para dizer que está modernizando o ensino), vídeo perfeição (comprado no camelô sem uma prévia visualização para ver se está de boa qualidade e, na maioria das vezes, tranca na metade) e o só vídeo (onde o aluno vê sem discutir e integrar ao conteúdo na sala de aula).

Se utilizarmos estes materiais, sem um bom planejamento, vamos empobrecer a sua utilização e diminuir a sua eficácia.