INCLUSÃO: ESTRATÉGIAS DE APRENDIZAGEM: QUAIS OS ALUNOS QUE RENDEM MELHOR JUNTOS DE ACORDO COM OS SEUS ESTILOS DE PERSONALIDADE E COMO AVALIÁ-LOS?

MENINA E PROFESSORA TRBALHANDO EM UMA MESA COM VÁRIOS BRINQUEDOS

ESTRATÉGIAS DE APRENDIZAGEM: QUAIS OS ALUNOS QUE RENDEM MELHOR JUNTOS DE ACORDO COM OS SEUS ESTILOS DE PERSONALIDADE E COMO AVALIÁ-LOS?

Palavras chave: aprendizagem; estilos de aprendizagem; personalidade.

O que buscamos, com novas estratégias de aprendizagem, é que os alunos saibas como agir estrategicamente diante de uma situação de forma a tomar decisões conscientes, com flexibilidade, possam modificar a ação para perseguir um objetivo e avaliar, constantemente, o processo para ver se o seu objetivo foi alcançado ou não.

Contudo, em uma sala de aula, temos um grupo heterogêneo de alunos que apresentam diversos estilos de aprendizagem. Por desconhecer estes estilos, muitas vezes agrupamos alunos com personalidades distintas que levam a choques desnecessários.

Temos que ter claro, também, qual a melhor forma de avaliar estes alunos. Sendo assim, podemos buscar estratégias como:

– personalidade histérica: trabalha bem com o esquizoide. Ele quer chamar a atenção então, para avalia-lo, sente, veja e escute. Ele não quer passar vergonha na frente do grupo e, desta forma, pode se inibir, passar mal, desmaiar e ter reações emocionais exageradas. O rendimento não tem a ver com o intelectual e com as horas de estudo, mas sim, com a maturidade emocional. Ele tem agradabilidade, vocabulário variado e rico com gestos emocionais que comovem e seduzem. Suas explanações podem ser bem instrutivas;

– personalidade fóbica: trabalha bem com o obsessivo pois gosta das coisas paradas, repetitivas e rotineiras. Quando ansiosos costumam ser inquietos e inquietar os outros. Sabem de tudo, tem necessidade de mobilidade, as vezes são simpáticos em decorrência de seu bom humor e conseguem dramatizar bem. Nas avaliações procuram escapadas repentinas, pode ter reações claustrofóbicas, não terminam as provas e tem que sair para tomar um ar.

Ele gesticula muito mas com conteúdo pois não consegue ficar quieto, recorre a diversos temas para explicar uma coisa, faz analogias para que as pessoas fiquem atentas a ele. Contudo, se ele não é ensinado a direcionar suas capacidades, ele paralisa. O professor tem que fazer algumas perguntas, como aquecimento, para que a angústia diminua. Se não estudou, ele se retira logo que começa a prova e neste aspecto se enquadram muitos alunos com TDAH que não aguentam aulas quietas e monótonas;

– personalidade obsessiva: trabalha bem com o fóbico. Ele não sabe distinguir os aspectos relevantes para a execução de uma atividade, pensa em cada resposta mas não responde se não estiver seguro, duvida das suas respostas, reflete e tem medo de dizer as coisas. Tem uma boa memória e responde melhor a avaliações estruturadas. É o oposto do fóbico e os opostos se atraem. O obsessivo organiza os dias e horários, planeja o capítulo e vai controlando o que falta para acabar pois não gosta de improvisação.

Aprende o que lhe parece útil de forma ordenada e as mudanças de última hora o desmotiva. Sabem classificar, hierarquizar, definir e medir mas tem dificuldades em disciplinas ligadas a estética (artes). Fica angustiado com o repentino (provas sem avisar) podendo ficar impulsivo e agressivo frente a desordem. Nas suas avaliações tem que definir e discriminar o que é importante e respondem melhor a perguntas diretas;

– personalidade psicótica: trabalha melhor com o obsessivo. Não é muito amigo da aprendizagem, repete sempre estratégias conhecidas para conseguir o que quer e, por sua falta de empatia, acumula inimigos. Atrás da fachada sedutora tem um grande vazio que tem que ser preenchido a todo custo. Falta escrúpulos para ele o que sobra no obsessivo. Em uma dupla, o obsessivo vai ensinado a ele. Temos que ter cuidado para avaliar pois eles seduzem e criam uma rede colocando os professores em situações desagradáveis para conseguir o que queriam. Não gosta muito da escola em sua forma tradicional;

– personalidade depressiva: trabalha bem com o obsessivo (ordem), com o fóbico (mobilidade) com o histérico (amor próprio) mas com o psicótico o trabalho vem de forma negativa pois nutre as suas fraqueza e empobrece ele. Como o psicótico, não se envolve muito na aprendizagem e temos que diferenciar se ele está depressivo ou tem uma personalidade depressiva. Quando o aluno é depressivo, temos que flexibilizar as regras e se preocupar bem mais com a resolução de problemas. Trabalhos em grupo ajudam a mover este aluno;

– personalidade esquizoide: trabalha bem com o histérico. Esta personalidade é muito encontrada em pesquisadores e históricos que tem grande facilidade de abstrair e manipular a informação, capacidade de teorizar, formular hipóteses, de observar a realidade e, sozinhos, funcionam bem. Suas avaliações tem que ser objetivas, exatas pois não se sentem seguros com respostas pessoais e com duplo sentido. Gostam de relacionar, deduzir e raciocinar. Se o assunto lhe interessa, ficam horas centrados naquilo.