INCLUSÃO: ADAPTAÇÕES CURRICULARES PARA ALUNOS COM NECESSIDADES EDUCATIVAS ESPECIAIS.

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ADAPTAÇÕES CURRICULARES PARA ALUNOS COM NECESSIDADES EDUCATIVAS ESPECIAIS.

 

As adaptações curriculares tem como objetivo promover o desenvolvimento e a aprendizagem, de alunos que apresentam necessidades educativas especiais, partindo de uma adaptação do projeto político pedagógico da escola para adaptá-los as necessidades dos alunos a partir da implementação de práticas inclusivas no ambiente escolar.

Para isto, deve se preocupar com os seguintes aspectos:

  • – capacitar e esclarecer o corpo docente para que este seja capaz de diversificar e flexibilizar os métodos de ensino e as atividades propostas buscando atender as necessidades especiais dos alunos;

 

  • – identificar as necessidades especiais para escolher e priorizar os recursos e métodos educacionais mais favoráveis para os alunos;

 

  • – apostar em um currículo aberto e diversificado que garanta a flexibilidade;

 

  • – realizar um trabalho conjunto entre os professores do ensino regular, professores especializados e serviços de apoio que possam favorecer o processo de aprendizagem

Sendo assim, os itens definidos na adaptação curricular são indicadores do que os alunos devem aprender, de como e quando aprender, quais as formas de organização do ensino e de avaliação da aprendizagem devem ser adotadas, dando ênfase na previsão e provisão de recursos e apoio adequados necessários a cada caso.

Os itens selecionados em cada adaptação curricular devem abranger recursos e estratégias que promovam o acesso dos educando, com necessidades especiais, aos bens e serviços educacionais visando sua autônoma, produtividade, integração e funcionalidade no ambiente escolar, familiar e na sociedade como um todo.

Sendo assim, podemos ter adaptações curriculares com diferentes graus de intensidades como:

  • – intermitentes: que ocorre somente em alguns momentos e em algumas situações específicas do processo de ensino e aprendizagem;

 

  • – limitado: classificado como um reforço e/ou apoio pedagógico pra alguma disciplina;

 

  • – extensivo: realizado por professores especializados onde há o acompanhamento dos alunos pelo AEE ou por atendimento itinerante;

 

  • – pervasivo: adaptação de alta intensidade, de longa duração, indicado para alunos com múltiplas deficiências e com graus mais altos de comprometimento.

Para se adequar as necessidades dos alunos podemos ter adaptações a nível:

  • – organizacionais: engloba o andamento da aula incidindo nos conteúdos, objetivos, disposição do mobiliário, dos materiais e organização temporal flexível;

 

  • – objetivos e conteúdos: devem priorizar as áreas, habilidades, competências e a participação dos alunos a ponto de buscar uma funcionalidade através de uma sequência gradativa de conteúdos (do mais simples para o mais complexo) e buscando os apoios necessários para que possam ser desenvolvidos os conteúdos básicos e relevantes para os alunos;

 

  • – avaliações: selecionar as técnicas e instrumentos de acordo com as necessidades especiais dos alunos;

 

  • – procedimentos didáticos e atividades: alterar os métodos, técnicas, tempo para execução, recursos e priorizar as necessidades em termos de alteração da complexidade das tarefas e seleção e adaptação dos materiais.

 

  • Tempos flexíveis no que se refere à duração e ao período das atividades propostas.;

 

  • A ênfase em parcerias com instituições especializadas e a manutenção de estruturas e serviços de apoio paralelos representam um esforço de conciliação entre modelos conceituais conflitantes. O que precisa ser evitado é o desmantelamento de tais estruturas e o confronto de posições antagônicas que acirram a polêmica acerca da escola inclusiva.