INCLUSÃO: A CULTURA DIGITAL NA SALA DE AULA

imagem de um globo azul com a frase mundo digital escrita em cima e vários equipamentos digitais circulando ao redor do globo

 

A CULTURA DIGITAL NA SALA DE AULA

A cultura digital pressupõe a existência de múltiplas modalidades de comunicação, principalmente quando falamos em atendimento educacional especializado.

O ensino tradicional, baseado em currículos lineares, deixaram de existir para dar lugar ao hipertextual, ao móvel e ao flexível.

Os saberes prontos, definidos, acabados e descontextualizados, centrado em conteúdos presentes em páginas de livros didáticos, deram lugar ao hipertexto e aos materiais digitais.

Saber ler e escrever, na cultura digital, é der conhecimento das práticas letradas mediadas pelo computador.

Um indivíduo alfabetizado não é necessariamente um indivíduo letrado. Estar alfabetizado significa saber ler e escrever. Ser letrado remete a um conjunto de práticas sociais que usam a escrita enquanto sistema simbólico e com uma função social.

O letramento digital implica em realizar práticas de leitura e escrita, diferentes das tradicionais, as quais usam diferentes modos de ler e escrever que incluem códigos, sinais verbais e não verbais, desenhos, imagens e textos digitais.

A utilização da cultura digital tem que ser integrada a proposta pedagógica para que os alunos possam regular a sua aprendizagem, analisar as informações recebidas pelas mais variadas fontes, desenvolver as habilidades de compreensão, análise e reflexão e aprenderem a se organizar.

Principalmente para os alunos que apresentam alguma necessidade educativa especial, esta nova visão de cultura digital, apoiada no uso das tecnologias de informação e comunicação e nas inovações tecnológicas, devem atender a quatro aspectos essenciais:

– criação de um ambiente favorável e criativo para a aprendizagem onde as crianças possam aprender de forma divertida e dinâmica;

– utilizá-las com um caráter pedagógico e não ocupacional, ou sejam como um objeto de aprendizagem e não como forma de manter a criança ocupada;

– escolher quais as tecnologias podem potencializar ou alterar as práticas acadêmicas;

– ter qualidade educativa que pode propor a ponto de estimular a criatividade, o respeito e a diversidade.

O seu uso não pretende ignorar o saber do professor, e sim, incrementar o ensino a ponto de atender as exigências do processo de aprendizagem.

Para os alunos que apresentam alguma necessidade especial o uso da tecnologia se torna uma ferramenta de acessibilidade para que eles possam superar as suas limitações e desenvolver suas potencialidades individuais, cognitivas, afetivas e sociais ajudando a definir os limites entre a deficiência e incapacidade.