INCLUSÃO: DISGRAFIA: COMO AJUDAR O ALUNO DISGRÁFICO?

UM QUADRO PEQUENO COM AS LETRAS A, B, C ESCRITAS COM LETRA MINÚSCULA E VÁRIOS GIZ COLORIDOS DISTRIBUÍDOS NA SUA FRENTE

DISGRAFIA: COMO AJUDAR O ALUNO DISGRÁFICO?

Segundo CINEL (2010), para ajudar os alunos com disgrafia, no ambiente escolar, o professor tem que estar atento a grafia correta das palavras, a forma como o aluno traça as letras, a uniformidade do traçado, espaçamento, ligamento e a inclinação na escrita em relação ao espaço.

Em primeiro lugar, temos que deixar claro para o aluno a forma de cada letra. Cada letra tem uma forma característica de traçado e, a clareza para a leitura, depende de escrever cada letra da maneira correta.

A letra cursiva é difícil e perigosa para o disgráfico pois, dificilmente, o aluno com disgrafia fecha o círculo ao escrever uma letra. Mas existem letras com traçados diferentes:

– traçado de subir e descer como no caso da letra “f”;

– traçado ascendente como o b, d, h, k, l, t;

– traçado descendente como g, j, p, q, y, z;

– e as letras chamadas de pequenas como a, c, e, i, m, n, o, r, s, u, v, w, x.

Outro aspecto é a uniformidade, ou seja, se o espaço entre as letras não são uniformes a sua leitura é muito difícil. Toda a vez que um professor escreve no quadro, para o aluno copiar, ele tem que controlar o espaçamento.

O aluno tem que ter claro, também, que as letras tem um ligamento. Na letra cursiva os ligamentos são os fatores mais importantes para garantir a legibilidade pois, as letras que formam uma palavra, devem ser ligadas entre si.

Quando os alunos não ligam as letras, entre si, o aluno acaba lendo a palavras em partes.

Por fim, o aluno tem que aprender a inclinação, principalmente, quando se trata da letra cursiva. Para isto, o aluno tem que aprender a posição correta do papel na mesa. O papel deve estar ligeiramente inclinado para a esquerda pois, a grafa, é ligeiramente inclinada para a direita. Os canhotos devem fazer o processo inverso.