INCLUSÃO: O QUE É INCLUSÃO?

bola com vários tipos de imagens de inclusão

O QUE É INCLUSÃO?

A inclusão é polêmica. Alguns professores veem esta como um desafio e uma possibilidade de crescimento, outros veem como uma sobrecarga. O que tem que ser vencido é o caráter assistencialista que acompanha a educação especial ao longo de sua história.

 
Desta forma, podemos dizer que nclusão é:

 

 

  • APRENDER O QUE É DIFERENTE DO CURRÍCULO TRADICIONAL ULTRAPASSANDO AS BARREIRAS DA DEFICIÊNCIA;
  • ELIMINAR AS BARREIRAS DA DEFICIÊNCIA BUSCANDO NOVAS FORMAS DE LIDAR COM O SABER;
  • TER A CRENÇA DE QUE O ENSINO SERIADO SALIENTA AS DESIGUALDADES ENQUANTO O ENSINO POR CICLOS INCENTIVA O CRESCIMENTO;
  • NÃO É ENSINO INDIVIDUALIZADO. O ALUNO É QUE INDIVIDUALIZA A SUA APRENDIZAGEM;
  • BUSCAR UM AMBIENTE ESCOLAR QUE LIBERTE, EMANCIPE, DECIDA E REALIZE;
  • UM ENSINO QUE DESEQUILIBRE, QUE APRESENTE DESAFIOS MAS QUE APOIE O ALUNO NAS SUAS DESCOBERTAS;
  • UM ENSINO COM PRÁTICA, EXPERIMENTAÇÃO, CRIAÇÃO, DESCOBERTA E COAUTORIA E NÃO COM UMA PURA TRANSMISSÃO DE CONHECIMENTOS E MEMORIZAÇÃO PARA CHEGAR EM UMA NOTA FINAL;
  • UM PROCESSO E NÃO UM EVENTO;
  • UM ENSINO COM ATIVIDADES ABERTAS, DIVERSIFICADAS, COM DIFERENTES NÍVEIS DE DIFICULDADE E DE COMPREENSÃO, QUE NÃO VALORIZE OS QUE SAIBAM MAIS E MENOS, DE LIVRE ESCOLHA.

 

Sendo assim, podemos dizer que não é inclusão:

 
1) Receber alunos por força de lei. Receber todo mundo recebe. O que interessa é fazer o que é correto. Descarregar alunos nas salas de aula regulares, sem a devida adaptação da escola as necessidades especiais dos alunos envolvidos, não deixa de ser uma forma de exclusão.

 
2) Descarregar alunos nas classes regulares, sem a capacitação dos professores, na crença que estamos contribuindo para a sua socialização. A socialização é importante mas não pode, em nenhum momento, ser a principal preocupação da escola. Um aluno é incluído para aprender; o que, como, quando e de que forma vai depender da proposta pedagógica da escola mas, ir para a escola só para conviver com os demais, é  desacreditar no potencial de um indivíduo.

 
3) Colocar a sua afetividade no aluno. A afetividade é importante, sem dúvida, mas ela tem que ser direcionada para o seu trabalho e não para o aluno. Se eu colocar a minha afetividade nele, com certeza, mesmo que de forma inconsciente, eu vou superprotegê-lo e isto, em nenhum momento, ajuda a sua escolarização e desenvolvimento.

 
4) Inclusão não é uma sobrecarga, e sim, um desafio.

 
5) Fechar as escolas especiais com a crença de que a escola está apta para trabalhar com a diversidade. Não se pode, em nenhum momento, negar a contribuição das escolas especiais para estes alunos e não podemos viver na ilusão que as escolares regulares estão prontas para receberem alunos com todos os tipos de limitações.

 
6) Tentar fazer que o aluno se adapte a escola, e sim, a escola tem que se adaptar ao aluno. Mas para isto tem que haver investimento pessoal e político.