INCLUSÃO: O QUE DEVE SER LEVADO EM CONTA AO ELABORAR UM PLANO DE TRABALHO INDIVIDUALIZADO PARA UM ALUNO COM NECESSIDADES EDUCATIVAS ESPECIAIS?

IMAGEM DE UM HOMEM PREOCUPADO E COM A MÃO NA CABEÇA  EM CIMA DE UMA SETA QUE MARCA CINCO DIREÇÕES DIFERENTES

 

O QUE DEVE SER LEVADO EM CONTA AO ELABORAR UM PLANO DE TRABALHO INDIVIDUALIZADO PARA UM ALUNO COM NECESSIDADES EDUCATIVAS ESPECIAIS?

O plano de trabalho individualizado, de um aluno que apresenta alguma necessidade educativa especial, deve ser elaborado a partir de uma observação cuidadosa que os permita traçar um perfil deste aluno.

Este perfil deve nos proporcionar uma visão clara das habilidades que este aluno já adquirir, sua zona de desenvolvimento proximal e o que falta ser trabalhado.

Desta forma, sugerimos observar os seguintes aspectos:

HABILIDADES:

– habilidade de dialogar, jogar, cantar, ouvir, expressar, esperar e de planejar a sua conduta para a execução de uma atividade;

– habilidade de ser curioso e de não se conformar com a primeira solução procurando alternativas criativas para a solução de seus problemas;

– habilidade de entender o outro e a si mesmo;

– habilidade de se comunicar expressando os seus desejos, opiniões e necessidades com lógica, coerência, início, meio, fim e com criatividade;

– habilidade de entender, interferir e resolver conflitos;

– habilidade de compreender novos conflitos, disciplinar-se e trabalhar com os outros;

– habilidade de formar um repertório, captar o novo, negociar, fundamentar, argumentar e trabalhar com a tecnologia.

TECNOLOGIAS:

– domínio parcial ou total do mouse;

– capacidade de trabalhar por um período determinado de tempo sem perder o foco da atenção;

– controle do teclado sem ativar várias teclas simultaneamente;

– capacidade de ligar, desligar, encontrar jogos e atividades de forma independente;

– capacidade de controlar e planejar a sua conduta aguardando as orientações do professor;

– controle emocional para resolver problemas quando sai sem querer de uma atividade;

– curiosidade e interesse em relação ao computador, jogos, internet e digitação;

– capacidade de digitar palavras, frases e textos usando os recursos do computador.

ESCRITA:

– reconhece diferenças na grafia de palavras;

– classificação do tipo de escrita: sem valor representativo (sem sinais gráficos convencionais e sem intenção de representação) e com valor representativo (entende que para ler coisas diferentes deve haver uma diferença objetiva nas escritas);

– determinação do nível: pré-silábico, silábico, silábico-alfabético e alfabético.

ESTRATÉGIAS DE LEITURA:

– contexto de leitura: ilustrações, imagens, títulos, livros, experiências;

– leitura global: ritmo, qualidade da leitura, vocabulário;

– decodificação da leitura: reconhece a relação grafema-fonema com e sem compreensão.