O PLANO DE INTERVENÇÃO PARA UM INDIVÍDUO QUE APRESENTA TRANSTORNO DO ESPECTRO AUTISTA
Cada criança ou adulto com autismo é única e, portanto, cada um plano de intervenção autismo deve ser adaptado para atender às necessidades específicas.
A intervenção pode envolver tratamentos comportamentais, medicamentos ou ambos. Muitas pessoas com autismo têm condições médicas adicionais, tais como distúrbios do sono, convulsões e problemas gastrointestinais e estes aspectos tem que ser levado em conta quando pensamos nas intervenções comportamentais.
Intervenção comportamental intensiva precoce envolve toda a família de uma criança, trabalhando em conjunto com uma equipe de profissionais. Em alguns programas de intervenção precoce, terapeutas entram em casa para prestar serviços e ajustar a rotina da família.
Ao entrar na escola, devemos ter uma preocupação com o treinamento das habilidades sociais e com as estratégias de ensino que serão adotadas.
Nos adolescentes, temos que nos preocupar com o acompanhamento psicológico para que eles possam ampliar a sua interação social e lidar com as questões inerentes deste período do desenvolvimento garantindo uma transição tranquila que levem a maturação, independência a atuação produtiva no mercado de trabalho.
A intervenção precoce e o ensino pré-escolar deve se preocupar nas principais áreas afetadas, ou seja, as habilidades sociais, linguagem, comunicação, imitação, habilidade de jogo, a vida diária e as habilidades motoras onde a criança possa desenvolver estas habilidades interagindo com os seus pares que apresentam desenvolvimento típico.
No ensino fundamental, a alfabetização exige um trabalho conjunto entre família e escola para que este indivíduo possa transferir a aprendizagem de um contexto para outro. Muitos alunos com autismo podem necessitar de planos de adaptação curriculares individualizados que, além de prever os conteúdos didáticos, levem em conta o desenvolvimento de habilidades e competências.
A escolha do método de alfabetização não é um consenso entre os especialistas. O mais importante é que o professor domine o método a ser adotado.
No Brasil, o construtivismo que é o método mais indicado nos parâmetros curriculares nacionais não seria o mais indicado pois a criança com autismo tem dificuldades de refletir sobre a própria escrita. Alguns professoras colocam que tem mais facilidade na utilização de métodos sintéticos (alfabético, silábico e fônico) do que com métodos analíticos ( palavração, sentenciação e método global).
Professores de alunos com transtorno do espectro autista, colocam que pelo método fônico as crianças aprendem a letra e o som que ela produz e, mesmo os alunos não verbais, podem ver o movimento que é feito para emitir algum som facilitando a aprendizagem.
Na vida adulta, a nossa preocupação deve ser a independência para o posterior ingresso no mercado de trabalho de forma produtiva.