O DIAGNÓSTICO DO TRANSTORNO DO ESPECTRO AUTISTA
O diagnóstico do transtorno do espectro autista é muito difícil pois não existe um exame específico que confirme o diagnóstico.
Muitas vezes os pais são os primeiros a notar que seu filho está mostrando comportamentos incomuns, pois não conseguir fazer contato ocular, não respondem ao seu nome quando são chamados ou brincam com os brinquedos de formas repetitiva e incomum.
A Checklist Modificada do autismo em crianças ( M-CHAT ) é uma lista de perguntas mais utilizadas no diagnóstico precoce do autismo. As respostas podem indicar se ele ou ela deve ser avaliado (a) por um especialista, como um pediatra de desenvolvimento, neurologista, psiquiatra ou psicólogo.
O ideal seria que desde o nascimento até pelo menos 36 meses de idade, todas as crianças fossem rastreadas para marcos de desenvolvimento durante as visitas de rotina ao pediatra.
Uma avaliação típica de diagnóstico envolve uma equipe multidisciplinar de médicos, incluindo pediatra, neuropediatra, psiquiatra ou psicólogo, fonoaudiólogo, psicopedagogo e terapeuta ocupacional. O teste genético pode também ser recomendado, bem como a despistagem de problemas médicos relacionados averiguando a acuidade auditiva e visual da criança.
Às vezes, um transtorno do espectro do autismo é diagnosticado mais tarde na vida, muitas vezes devido as dificuldades de aprendizagem, social ou dificuldades emocionais.
Tal como acontece com as crianças, o diagnóstico de adolescentes e adultos envolve a observação pessoal e entrevista com um especialista treinado. Muitas vezes, um diagnóstico traz alívio para aqueles que têm lutado muito com as dificuldades em se relacionar socialmente, enquanto não compreende a fonte de suas dificuldades, além de proporcionar ajustes no processo de escolarização e de profissionalização do indivíduo que apresenta transtorno do espectro autista.