INCLUSÃO: O ALUNO AUTISTA E A ESCOLA

ANDRÉ PERSONAGEM COM AUTISMO DA TURMA DA MONICA

 

O ALUNO AUTISTA E A ESCOLA

 

Os alunos que apresentam transtornos do espectro autista, pelos seus comprometimentos na comunicação, interação social e a fixação em atividades restritivas e estereotipadas, possuem algumas dificuldades na sua adaptação ao ambiente escolar.

As principais características que estes alunos apresentam são:

– tendência a isolar-se e, consequentemente se desligarem do ambiente externo onde não atendem quando chamados, evitam ou não mantém o contato visual. Isto não quer dizer que eles sempre manifestam estas características pois existem, muitos autistas, que conseguem interagir bem com o grupo e apresentando somente a necessidade de mediação nas relações sociais e para melhorar a concentração e a atenção durante as atividades;

– em alguns casos resistem ao contato físico e preferem brincar e trabalhar sozinhos;

– em alguns momentos, não demonstram medo em situações de perigo;

– podem manifestar uma labilidade emocional onde podemos notar birras e crises de choro sem motivo aparente;

– podem ser extremamente calmos ou hiperativos;

– manifestam algumas dificuldades em lidar com a quebra de rotina e, a imprevisibilidade, gera ansiedade;

– costumam usar as pessoas como objetos;

– podem manifestar apego a objetos ou usa de forma inapropriada alguns objetos centrando, a sua atenção, em partes do objeto como, por exemplo, se fixar nas rodinhas ao invés do carro como um todo;

– podem ser sensíveis ao barulho e a algumas texturas;

–  a comunicação pode estar prejudicada onde a fala pode estar ausente ou, se está presente, pode manifestar ecolalia ou ter dificuldades para iniciar e manter uma conversa;

– alguns autistas entendem as coisas de forma literal e tem dificuldades em se colocar no lugar dos outros e de compreender os aspectos subjetivos presentes em uma conversa bem como compreender os desejos e sentimentos dos outros.

– sua capacidade sensorial pode estar alterada onde o tato, audição e visão podem ser mais sensíveis o que exige que o professor fale com um tom de voz mais calmo, baixo e tenha que manter a sala de aula organizada;

– normalmente não brincam de faz de conta e tem dificuldades para interagir com o grupo em atividades que tenham que usar a imaginação e a criação de papéis.