INCLUSÃO: MEU ALUNO TEM TDAH. O QUE É ISTO?

homem com seis mãos tendo em cada mão ipad, notebook, telefone, agenda

MEU ALUNO TEM TDAH. O QUE É ISTO?

Em sala de aula temos alunos inquietos, que se levantam o tempo todo, correm sem parar, saltam em vez de caminhar e falam o tempo todo interrompendo colegas e professores.

Em atividades normais, estes alunos não conseguem trabalhar tranquilamente, não brincam de forma adequada, não esperam a sua vez para falar e agir, desrespeitam a vez dos colegas em jogos e brincadeiras e perdem a paciência com muita freqüência.

Na hora de realizar uma atividade, eles são impulsivos, não esperam o professor terminar a ordem para começar a atividade, agem sem pensar, não tem atenção, se distraem até com uma mosca que está voando e não conseguem se manter concentrados por um período mais prolongado de tempo.

Nos dias de hoje, o TDAH é o diagnóstico mais comum nas escolas brasileiras. Contudo, o TDAH é diagnosticado quando a criança ou adolescente tem um padrão de conduta caracterizado pela dificuldade na manutenção da atenção, no controle dos impulsos e na regulação da conduta motora que acontece por alterações no sistema nervoso central.

O TDAH só passou a fazer parte do Manual Diagnóstico de Transtornos Mentais da Associação Americana de Psiquiatria em 1980 e é, em muitas situações, mal interpretado.

Nem toda a criança desatenta, impulsiva e agitada tem este transtorno e, seu diagnóstico, tem que ser feito por uma equipe multidisciplinar formada por neurologista, psiquiatra, psicólogo, psicopedagogo e, se necessário, fonoaudiólogo.

Apesar do transtorno estar sempre relacionado a dificuldades no processo de ensino e aprendizagem, estes indivíduos possuem inteligência normal e, em alguns casos, até acima da média mas, suas condutas, afetam a vida familiar, pessoal e social do indivíduo.

Temos que ter claro que o TDAH, se não for tratado desde o início da escolarização, como o auxílio de profissionais capacitados, possivelmente este indivíduo terá mais dificuldades na adolescência e na vida adulta.

Quando tratado e acompanhado, o indivíduo aprende a lidar com os sintomas e as dificuldades que vão surgindo ao longo do caminho. Com o passar do tempo, a maturidade também vai ensiná-los a lidar com os sintomas.