INTELIGÊNCIA: DIFERENTES CONCEPÇÕES
O conceito de inteligência não pode ser dissociado da personalidade e da dimensão psicológica do indivíduo onde devemos observar três dimensões:
– dimensão afetiva: as emoções, os sentimentos e as sensações;
– dimensão volitiva: vontade, o desejo e o prazer;
– dimensão cognitiva: que é o ato de conhecer envolvendo as capacidades de atenção, concentração, imaginação, juízo moral (julgamento), memória. Pensamento, linguagem, raciocínio e percepção.
Inteligência é observada na adaptação do indivíduo ao meio e capacidade de resolver problemas novos.
Desta forma a inteligência engloba a:
– capacidade de aprender;
– capacidade de pensar abstratamente.
Jean Piaget foi o primeiro a falar que para a criança raciocinar e aprender ela passa por estágios e que o desenvolvimento da inteligência seria construído pela experiência.
Podemos então definir a inteligência como a capacidade humana de enfrentar situações novas a fim de resolver problemas e, de igual forma, utilizar conceitos concretos e abstratos.
A inteligência não é um fator dissociado da personalidade do sujeito, portanto, também se relaciona à hereditariedade, ao temperamento e ao caráter, que é assimilado do meio social.
Sendo assim, nada mais é do que a capacidade de corresponder da melhor maneira possível às exigências do mundo exterior.
Podemos ter, então, vários conceitos de inteligência como:
– Capacidade do organismo para se adaptar convenientemente a situações novas;
– Conjunto de processos de pensamento que constituem adaptação mental;
– Propriedade de combinar de outro modo as normas de conduta para poder atuar melhor em situações novas;
– Faculdade de produzir reações satisfatórias sob o ponto de vista da verdade ou da realidade;
– o grau de eficiência que tem nossa experiência para solucionar nossos problemas presentes e prevenir futuros;
– Capacidade global para agir intencionalmente, para pensar racionalmente e para lidar de modo eficaz com o meio ambiente.
Alguns estudiosos falam, também, da:
Inteligência fluída: associado a componentes verbais, capacidades básicas de raciocínio, processos mentais superiores, pouca dependência de conhecimentos previamente adquiridos e pouco relacionada com aspectos culturais.
Inteligência cristalizada: é desenvolvida a partir de experiências culturais e educacionais estando presente na maioria das atividades escolares.
Não podemos associar a inteligência somente a aplicação dos testes de QI pois, na sua concepção inicial, estes não foram desenvolvidos para o reconhecimento prévio dos bens dotados, e sim, filtrar os intelectualmente deficientes.
Devemos pensar no que é ser inteligente e o que ter um comportamento inteligente.