ESTRATÉGIAS DE APRENDIZAGEM PARA ALUNOS COM TRANSTORNOS NA APRENDIZAGEM
Para aprender o aluno tem que poder (ter capacidade suficiente para aprender), querer (motivação) e saber (usar os métodos que mais favorecem o estudo).
Mas o que ´consideramos como uma boa estratégia de aprendizagem?
Um boa estratégia de aprendizagem é aquela que propicia uma aprendizagem autônoma ensinando os alunos a aprenderem a aprender. Conseguimos isto através da sistematização dos passos que eles devem seguir para executar uma tarefa e com uma aplicação sistemática, rotineira e automática a partir do momento que o aluno aprende a executar as tarefas sem ajuda.
Entre estas estratégias educacionais que usamos, muitas vezes sem saber, podemos encontrar estratégias:
– primárias: são aquelas que incidem diretamente no material informativo. Dependendo da necessidade especial, podemos adaptar materiais como livros didáticos em braile, materiais em libras, uso de velcro e imã para facilitar o manuseio pelos portadores de limitações motoras entre outros recursos que possam ajudar a maximizar o potencial do aluno;
– apoio: que visam manter o clima cognitivo e melhorar as atitudes e motivação dos alunos. Neste caso, incluímos a tecnologia assistiva e outros recursos tecnológicos que se tornam a principal ferramenta de inclusão a partir do momento que removem as barreiras que impedem a participação ativa dos alunos no processo de aprendizagem;
– metacognitivas: que ajudam o aluno a autorregular a aprendizagem gerando um clima de aprendizagem, sentimento de segurança e satisfação pessoal. Ao estimularmos a criatividade, conseguimos uma maior fluidez, aumentamos as ideias e o número de respostas que o aluno pode emitir, flexibilizamos as respostas e ajudamos estes a usar a intuição para buscar a solução de um problema.
Com boas estratégias de aprendizagem ajudamos os alunos a desenvolverem o pensamento crítico pois tornamos o acesso ao conhecimento preciso e claro. O aluno passa a estar mentalmente aberto, aprende a dominar a sua impulsividade e aprende a ser flexível e sensível ao sentimento dos outros.
Ele aprende a procurar alternativas para a solução de um problema, a selecionar adequadamente os estímulos e a separar os aspectos relevantes dos irrelevantes para a execução de uma atividade.
Em consequência disto, em vez de ter uma visão fragmentada de um assunto, ele aprende a levar em conta a situação de forma global analisando as informações pelas mais variadas fontes e realizando a transferência, ou seja, a capacidade de aplicar o que foi aprendido em outras situações