INCLUSÃO: DISLEXIA: INFORMAÇÕES PARA PROFESSORES

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DISLEXIA: INFORMAÇÕES PARA PROFESSORES

Um professor bem informado poderá identificar alguns sinais de dislexia, no ambiente escolar, e ajudar no encaminhamento deste aluno para um diagnóstico adequado. Entre estas informações podemos citar:

– a escola deve chamar os pais e perguntar pela história familiar do aluno vendo se nesta se evidencia problemas de leitura e de escrita entre os familiares;

– observar se o aluno reluta, nega-se ou é lento em realizar atividades na sala de aula e nos temas para casa mas isto não acontece em atividades livres no pátio e outras que não exijam leitura e escrita;

– se o aluno necessita de mediação constante, por parte do professor, para terminar uma atividade;

– dificuldade para associar fonema e grafema e para trabalhar com rimas;

– dificuldade em ler palavras monossílabas e de soletrar palavras mesmo que sejam dissílabas simples;

– recusa-se a ler em voz alta, ficando nervoso, trêmulo, com o rosto vermelho e as mãos suadas;

– se apresenta lentidão para aprender a ler e tem dificuldades em lembrar a  ortografia correta das palavras, onde os erros ortográficos são frequentes, mesmo tendo escrito a palavra momentos antes;

– dificuldades em ler encontros vocálicos. No início da alfabetização, custa a aprender os encontros vocálicos mesmo que o professor tente diversas estratégias de apresentação;

– confunde sons foneticamente semelhantes e grafia semelhantes;

– omite letras e sílabas em uma palavra;

– adição de sílabas em uma palavra;

– tentativa de substituir palavras difíceis em uma sentença por outra mais fácil;

– não consegue realizar suas atividades no tempo previsto;

– ao ler um texto tenta adivinhar as palavras;

– pode apresentar disgrafia;

– as frases são mais estruturadas, sem separação adequada entre as palavras, com sílabas sem ligamento e ausência de pontuação e quebra de linha;

– a leitura é silábica;

– observar se o aluno não tem problemas com a autoestima. Muitas vezes, problemas emocionais geram sintomas iguais ao da dislexia pois, em atividades de leitura e escrita, o aluno tem um “branco” e, em atividades lúdicas sem pressão, tem um ótimo rendimento em leitura e escrita;

– dificuldades em lembrar de palavras em um relato e refere-se a objetos e situações como “aquela coisa”;

– costuma ler uma palavra em um dia e não reconhece no outro;

– trocas frequentes entre P/B, T/D, F/V, C/G, X/CH, J/G, a/e< m/n, u/n, o/e. p/q.

A dislexia afeta a leitura, escrita e soletração e pode causar outras dificuldades como problemas de direcionalidade (esquerda e direita), nas dimensões (distâncias, espaços, tamanhos, valores), disgrafia, discalculia e memória.

Ela não é uma doença, e sim, um distúrbio cujo sintomas variam em diferentes graus em indivíduos com inteligência normal e descartado problemas visuais, auditivos e emocionais que geram sintomas parecidos com o a dislexia.

No link abaixo encontra-se o acesso ao livro O Choque Linguístico – A Dislexia nas Várias Culturas Um Pacote de Formação Multimédia para alunos, pais e professores Guia – Vídeo BBC – Sítio Web. Uma ótima leitura para pais e professores.

DISLEXIA O CHOQUE LINGUISTICO