INCLUSÃO: DISGRAFIA: MELHORA COM UM CADERNO DE CALIGRAFIA?

MENINO DE CAMISA LARANJA COM UMA CARA PREOCUPADA E CANSADA, COM A MÃO NA CABEÇA, E ESCREVENDO COM A OUTRA EM UM CADERNO COM UMA LETRA MUITO FEIA

DISGRAFIA: MELHORA COM UM CADERNO DE CALIGRAFIA?

 

A disgrafia é um transtorno da escrita, resultante de um distúrbio de integração viso-motor, que afeta a capacidade de escrever ou copiar letras, palavras e números.

 

Por isso podemos dizer que ela se trata de um transtorno funcional que acomete crianças com inteligência dentro dos parâmetros da normalidade, sem enfermidades e transtornos neurológicos, sensoriais, motores e/ou afetivos que justifiquem tal dificuldade.

 

 

Quando um aluno tem disgrafia podemos observar, nitidamente, que os traços são pouco precisos e incontrolados, a letra é retocada e feia e o espaço entre as linhas, palavras e letras são irregulares.

 

 

Existe uma desorganização para ocupar o espaço da folha demostrando que a criança tem defasagens na orientação e organização espacial.

 

 

Para o traçado das letras podemos notar que existem dois extremos: ou falta de pressão com debilidade dos traços, ou traços demasiadamente fortes que causam cansaço e lentidão da escrita.

 

 

Estes aspectos tornam a letra ilegível para o entendimento daquilo que foi escrito.

 

 

O tratamento da disgrafia passa por uma reeducação psicomotora que envolve o encorajamento de várias formas de expressão, treino da motricidade, equilíbrio, organização cinético-tônica, postura correta para pegar o lápis, a pressão exercida e o ritmo da escrita.

 

 

Para isto, não adianta dar para a criança um caderno de caligrafia, e sim treinar aspectos relacionados a postura, controle postural, dissociação de movimentos, a representação mental do gesto necessário para o traço, a organização e percepção espacial e temporal, a lateralização e a coordenação visomotora.