AS TEORIAS EXPLICATIVAS SOBRE O AUTISMO
Na tentativa de explicar o autismo, surgiram várias teorias explicativas. Dentre estas teorias encontramos:
TEORIA COMPORTAMENTAL OPERANTE: explica o comportamento autista como uma consequência de fatores ambientais que causariam os déficits comportamentais e excessos que são associados ao autismo colocando que esta crianças são diferentes tanto na maneira de aprender como na sua constituição fisiológica.
TEORIA NEUROFISIOLÓGICA: leva em conta a teoria da inconstância perceptual e que, o limiar elevado de percepção sensorial, explica os altos níveis de sensibilidade devido a falhas na regulação homeostática do sistema nervoso central que faz com que os estímulos ambientais sejam modulados de forma inadequada ou amplificados.
TEORIAS PSICANALÍTICAS: Meltzer, em sua obra “ Explorations in austism”, descreve falhas no desenvolvimento de relações objetais e as remete a uma fixação na fase pré-objetal. Os indivíduos com transtorno de espectro autista permaneceriam e uma fase primitiva onde não atingem uma identificação projetiva que é necessária para o desenvolvimento da relação objetal. Sendo assim, define o autismo pelo seus déficits para a diferenciação do eu e das fixações.
TEORIAS ORGÂNICAS: vários estudos pesquisam algumas substâncias levando as teorias de autismo purínico e autismo celíaco. A conclusão destes estudos é que, nos casos de autismo, há uma alteração no metabolismo das purinas e da gliadina.
Dentro das pesquisas, levando em conta as causas orgânicas, surgiram as seguintes colocações:
- BERNARD RIMLAND: leva em conta alterações na formação reticular do tronco cerebral;
- RUTTER: anomalias cerebrais orgânicas;
- FOLSTEIN E RUTTER: falam sobre causas genéticas;
- PIVEN ET AL: seus estudos detectam alterações nos resultados na migração de neurônios do córtex cerebral durante os seis primeiros meses de gestação, embasando as hipóteses genéticas;
- BRITISH JOURNAL OF PSYCHOLOGY (2009): publicou um estudo sobre a dosagem de testosterona no útero materno. Esta pesquisa foi realizada pelo Autism research centre da Universidade de Cambridge onde identificou-se maiores níveis de testosterona no líquido aminiótico de mais que tiveram filhos com transtornos do espectro autista.