ACESSIBILIDADE: SEM ELA NÃO HÁ INCLUSÃO
A acessibilidade pressupõe a eliminação de barreiras que impedem o funcionamento de um indivíduo, da forma mais eficiente possível, no meio social, familiar e escolar.
Estas barreiras podem ser de ordem:
– arquitetônica: eliminação de barreiras físicas que impedem a circulação e o uso independente de dependências públicas e privadas;
– metodológica: adequação dos métodos de ensino de forma que estes possam maximizar o potencial dos alunos respeitando as suas características pessoais, limitações e valorizando suas habilidades específicas;
– instrumental: adequação de materiais que ajudem a eliminar as barreiras entre o mundo físico e escolar da criança com vistas a dar as mesmas oportunidades de acesso ao ensino e a aprendizagem;
– atitudinais: diminuir o preconceito e a falta de expectativa em relação a produtividade e aprendizagem de quem apresenta alguma necessidade especial.
A acessibilidade pode redefinir os conceitos de deficiência e incapacidade.
Uma deficiência é algo inerente ao corpo, a condição física da pessoa. Se em sou cega, surda ou deficiente física, esteja o mundo acessível ou não a minha deficiência continuará lá.
Contudo, eu posso ter uma deficiência mas não ser incapaz pois quem define a minha incapacidade são as barreiras que o meio impõe.
Um cego pode ter dificuldades para usar um computador mas, através de softwares específicos, que permitam a leitura de tela e com sintetizadores de voz a incapacidade desaparece mesmo que a deficiência ainda continue lá pois ele não vai deixar de ser cego.
A tecnologia assistiva levou a educação a um outro patamar a partir do momento que passou a possibilitar suporte mecânico, elétrico, eletrônico e computadorizado a pessoas com deficiência.
O que a nossa sociedade precisa é redefinir os conceitos de deficiência e incapacidade adotando o conceito de desvantagem.