INCLUSÃO: ACESSIBILIDADE E DESENHO UNIVERSAL

LOGO DO ACESSIBILIDADE PARA TODOS COM O TEXTO ESCRITO EM BAIXO E OITO PESSOAS CAMINHANDO COM DIFERENTES DEFICIENCIAS

ACESSIBILIDADE E DESENHO UNIVERSAL

Quando falamos em acessibilidade estamos falando nas condições para atuação com segurança e autonomia, total ou assistida, dos espaços, mobiliários e equipamentos urbanos, das edificações, dos serviços de transporte e dos dispositivos, sistemas e meios de comunicação e informação pelas pessoas portadora de deficiência ou com mobilidade reduzida.

Nesta visão, as barreiras do meio podem ser consideradas como qualquer entrave ou obstáculo que limite ou impeça o acesso a liberdade de movimento, a circulação com segurança e a possibilidade das pessoas se comunicarem ou terem acesso a informação, as quais podem ser classificadas em:

  • Barreiras arquitetônicas: vias públicas e espaços de uso público que necessitam estar acessíveis a todas as pessoas com a colocação de rampas de acesso, banheiros adaptados, corrimões laterais, portas amplas em estabelecimentos públicos, vaga para deficientes nos estacionamentos, entre outras;
  • Barreiras nas edificações: eliminação de barreiras para a entrada e no interior das edificações de uso público e privado;
  • Barreiras nos transportes: adaptações em carros de uso coletivo e individual;
  • Barreiras na comunicação da informação: adaptações para a expressão e o recebimento de mensagens por todos os meios de comunicação.

Desta forma, temos que buscar um desenho universal, ou seja, a concepção de espaços e produtos que visam atender, simultaneamente, todas as pessoas de acordo com as suas características antropométricas e sensoriais de forma autônoma, segura e confortável constituindo-se, assim, nos elementos e soluções que compõem a acessibilidade.

A acessibilidade engloba o direito de eliminação de barreiras arquitetônicas, de disponibilidade de comunicação, de acesso físico a qualquer ambiente, de equipamentos e programas adequadas as mais variadas necessidades dos indivíduos que apresentam alguma limitação de ordem física, cognitiva e sensorial e de conteúdos e apresentações da informação em formatos alternativos.

Quando nos referimos ao ambiente escolar, este desenho universal pressupõe:

  • Equiparação nas possibilidades de uso dos produtos: o design dos produtos devem ser baseados nos critérios de simplicidade e de utilidade, terem um preço acessível ao ponto de serem comercializados e disponíveis para pessoas com habilidade diferenciadas;
  • Flexibilidade de uso: o design destes produtos deve atender uma gama ampla de indivíduos os quais apresentam preferências e habilidades diferenciadas;
  • Uso simples e intuitivo: o design escolhido deve ser de fácil compreensão, que possa ser acessado independente de experiências anteriores, que possibilite um nível de formação ao indivíduo, que não tenha uma linguagem difícil de ser compreendida pelo usuário e seus acompanhantes e que estimule a independência do indivíduo;
  • Captação da informação: o design escolhido deve buscar uma comunicação eficaz para o usuário permitindo o acesso a informação necessária independente das suas capacidades sensoriais ou das condições ambientais;
  • Tolerância ao erro: o design deve minimizar a possibilidade de erro e as consequências adversas de ações involuntárias ou imprevistas;
  • Mínimo esforço físico; o design deve ser utilizado de forma eficiente e confortável;
  • Dimensão do espaço para uso e interação: o design deve oferecer espaços e dimensões apropriadas para a interação, alcance, manipulação e uso independente de tamanho, postura ou mobilidade do usuário.