INCLUSÃO: A ESCOLA ATUAL EM RELAÇÃO AS INOVAÇÕES TECNOLÓGICAS

LOGOTIPO TECNOLOGIAS NA EDUCAÇÃO ENSINANDO E APRENDENDO COM AS TIC

A ESCOLA ATUAL EM RELAÇÃO AS INOVAÇÕES TECNOLÓGICAS

 

 

Estamos em um momento de crescente inovação tecnológica e de revolução do conhecimento, o qual obriga a escola atual a mudar os seus paradigmas.

 
Antigamente, a escola era vista como um local fechado, com a autoridade máxima centrada no professor, destinada a transmissão de conhecimentos e na socialização dos membros mais jovens da sociedade.

 
Os conhecimentos eram transmitidos com base, unicamente, nos conteúdos programáticos de uma disciplina que determinavam quando, como e o que ensinar tendo como principal ferramenta de aprendizagem a memorização.

 
Atualmente, com o desenvolvimento das tecnologias de informação e comunicação, somado ao processo de transformação social que ocorre de forma paralela, temos uma nova perspectiva para a escola.

 
O professor já não é a única fonte de conhecimento e o aluno tem acesso à informação por diferentes meios cabendo, ao professor, utilizar a tecnologia a seu favor e mediar o seu uso junto ao aluno.

 
A aprendizagem não é mais vista como uma recepção mecânica e uma memorização de informações recebidas em sala de aula, e sim, como um processo dinâmico de busca, análise e reelaboração.

 
Aquela escola que possuía um espaço de aprendizagem rígido, a qual relutava em mudar para atender as necessidades individuais dos alunos, hoje conta com novas formas de ensinar que ajudam o aluno regular sua aprendizagem e oportuniza a flexibilidade curricular para atender a diversidade humana.

 
Os alunos com necessidades especiais constituíam-se numa clientela que não usufruía do ensino regular sob a alegação de que não tinham condições de acompanhar as classes regulares devido às limitações sensoriais, físicas e cognitivas impostas pelo seu quadro clínico.

 
Apesar de ainda não termos uma real inclusão no nosso país, encontramos escolas inclusivas com experiências de sucesso apoiadas nas tecnologias de informação e comunicação as quais ajudam estes alunos a superarem as suas defasagens e limitações.

 
Podemos notar, claramente, a influência destes novos paradigmas nos nossos currículos escolares que antigamente eram rígidos, fechados, inflexíveis e pré-estabelecidos e acabaram se modificando com o início da construção dos Projetos Político Pedagógicos das escolas e com a introdução dos Parâmetros Curriculares Nacionais levando a concebermos o currículo como tudo aquilo que acontece dentro e fora da sala de aula.

 
Atualmente os alunos, em um grande número de escolas, participam da construção do currículo escolar e das normas de ação e convivência.

 
A própria questão da disciplina escolar vem tomando outro rumo. Sempre tivemos normas que tinham um objetivo único que era regular o pensamento e a conduta do aluno. As normas ainda existem, bem como as punições, mas já vemos escolas incentivando os alunos a participarem da construção das regras de convivência e procurando ensiná-los a usarem seu livre arbítrio com responsabilidade ao assumirem as conseqüências de seus atos.

 

Apesar de ainda termos um regime de prêmios e punições, com o objetivo de incentivar o aprendizado e controlar a disciplina, atualmente buscamos uma disciplina positiva onde ensinamos o aluno a desenvolver as suas inteligências interpessoal e intrapessoal e a aprender como avaliar e reparar os seus erros.