INCLUSÃO: A EDUCAÇÃO DOS SURDOS AO LONGO DOS TEMPOS

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A EDUCAÇÃO DOS SURDOS AO LONGO DOS TEMPOS

A educação de surdos vem evoluindo ao longo dos tempos. Contudo, ainda temos muita falta de informação e desrespeito a cultura surda.

No século XVI, as pessoas surdas eram consideradas intelectualmente inferiores. As primeiras escolas para surdos surgiram apenas n século XVIII onde Ponce de Leon (1520-1584) foi o primeiro educador preocupado com a educação de surdos.

Contudo, somente com  John Wallis (1961-1703) é que houve as primeiras tentativas de ensinar sinais mas acabou desistindo e dedicando-se ao ensino da escrita com o uso de gestos.

Em 1880, no Congresso Mundial de surdos em Milão, foi defendido o oralismo proibindo o uso da linguagem de sinais. Somente, em 1971, é que o mesmo congresso, ocorrido em Paris, optou pela comunicação total.

Atualmente, é definida o uso da LIBRAS que é a língua materna dos surdos.

Desta forma, as escolas regulares alegam ter dificuldades para a inclusão dos alunos surdo pois a maioria dos professores não dominam LIBRAS e nem as instituições investem a na formação do corpo docentes.

Usar LIBRAS não significa simplesmente fazer alguns sinais. Existe uma configuração das mãos (datilologia: representação de sinais feitos  com uma mão ou as duas), um ponto de articulação (local onde faz o sinal), o movimento que a mão faz, orientação e direção dos sinais feitos e uma expressão facial e corporal importantes para o entendimento real.

O respeito a língua materna dos surdos, a LIBRAS, possibilita a expressão de diversos assuntos, pensamentos e ideias.

Um professor atento pode suspeitar de alguma perda auditiva quando:

– suspeitar de excessiva distração dos alunos;

– frequentes queixas de sores de ouvido ou ouvido purgante;

– dificuldade de compreensão de ordens verbais;

– o fato de não responder ao ser chamado com um tom de voz normal;

– a intensidade da voz do aluno é muito alta ou muito baixa;

– o aluno inclina a cabeça para poder ouvir melhor;

– o aluno olha muito para a boca do professor enquanto ele fala;

– pronuncia de forma incorreta alguns sons.

Na sala de aula o professor deve:

– olhar para o aluo quando estiver falando;

– usar movimentos labiais bem definidos;

– não alterar o tom de voz falando naturalmente;

– não falar de costas, de lado ou com a cabeça abaixada;

– sinalizar com as mãos no campo visual do aluno quando quiser a sua atenção;

– peça para ele repetir sem vergonha.

A educação do aluno deve ser bilíngue usando LIBRAS mais a língua portuguesa, ou seja, a letra ao sinal que representa e aos movimentos articulatórios da boca. Assim, o aluno vai perceber que as palavras diferentes tem sinais e sons diferentes e que as letras possuem um nome que, com sua combinação resulta em palavras.