A AVALIAÇÃO DE ALUNOS COM NECESSIDADES EDUCATIVAS ESPECIAIS
O CIF (código internacional de funcionalidade, incapacidade e saúde) da OMS (organização mundial de saúde), 2001, coloca que a avaliação deve ser dinâmica, interativa e multidimensional em uma estrutura que permita classificar não apenas os níveis de funcionalidade e incapacidade do indivíduo, mas também os fatores que podem funcionar como barreiras e facilitadores.
Entende-se por funcionalidade de um indivíduo a interação de uma relação complexa entre as condições de saúde e as condições do meio.
Ao realizarmos uma atividade avaliativa temos que levar em conta as condições de saúde, as funções e estruturas do corpo, a participação do aluno nas atividades (motivação), os fatores ambientais e os fatores pessoais.
Desta forma, devemos levar em conta:
- FUNÇÕES MENTAIS: qual o seu grau de atenção e de manutenção da atenção;
- FUNÇÕES DO CORPO: funções fisiológicas, psicológicas, mentais, sensações, voz, fala, aparelho respiratório, cardiovascular, digestivo, metabólico, neuromuscular, esquelético e pele.
As deficiências são problemas as funções do corpo com um desvio ou perda significativa que pode ser:
- Temporária e permanente;
- Progressivas, regressivas ou estáveis;
- Intermitentes e contínuas;
- Classificadas quanto a sua magnitude e extensão.
Por atividade entendemos a execução de uma tarefa ou ação por um indivíduo. Sendo assim, ao planejarmos uma atividade temos que levar em conta:
- PARTICIPAÇÃO: é o envolvimento do aluno na aprendizagem, como ele aplica os seus conhecimentos para resolver os problemas, como ele se comunica, quais as suas habilidades, suas possibilidades de auto-cuidado, sua vida doméstica e as relações sociais que estabelece;
- LIMITAÇÕES: as limitações na aprendizagem são as dificuldades que o indivíduo pode ter para executar uma atividade;
- RESTRIÇÕES: são os impedimentos que são causados por fatores ambientais, físicos, sociais e atitudinais;
- FACILITADORES: é a eliminação de barreiras que podem melhorar a funcionalidade e reduzir a incapacidade através da tecnologia apropriada, atitudes positivas das pessoas, serviços disponíveis adequados, sistemas e políticas públicas;
- BARREIRAS: limitam a funcionalidade.
- FATORES PESSOAIS: idade, estado de saúde, condição física, educação recebida, maneira de enfrentar os problemas, experiências prévias e características psicológicas.