INCLUSÃO: A ESTRUTURAÇÃO DO TEACCH PARA O ATENDIMENTO DE ALUNOS COM TRANSTORNO DO ESPECTRO AUTISTA

modelo de uma sala de aula consruída com base no teacch

A ESTRUTURAÇÃO DO TEACCH PARA O ATENDIMENTO DE ALUNOS COM TRANSTORNO DO ESPECTRO AUTISTA

 

TEACCH é a sigla adotada por um projeto de saúde pública e disponível na Carolina do Norte, EUA, que oferece serviços voltados para pessoas com autismo e outros transtornos do espectro do autismo e suas famílias.

O TEACCH (treatmet and education fo autistic and comunication hanidicapped children), é uma abordagem psicolinguística que tem como objetivo facilitar a aprendizagem através de recursos pedagógicos em um espaço cultural coeso e com o uso de comunicação alternativa e ensino estruturado,

Por tratar-se de um projeto abrangente, com uma abordagem suficientemente flexível para ser adaptável, desde a década de 80 o TEACCH tem sido tomado como referência em diversos países do mundo, inclusive aqui no Brasil, embora sua única implementação completa continue sendo na Carolina do Norte.

O TEACCH tem historicamente seu nome ligado à abordagem do autismo como um transtorno do desenvolvimento, à educação como estratégia de tratamento, a inserção das pessoas com autismo na família e na comunidade, ao movimento das associações de pais, à colaboração entre pais e profissionais se tornando, desta forma, a mais potente fonte para o tratamento, à pesquisa e à sensibilização da comunidade.

O método procura facilitar a aprendizagem das pessoas com autismo trabalhando a linguagem, habilidades, comportamento e comunicação.

Sendo assim, o TEACCH trabalha com recursos visuais do ambiente como objetos, fotografias, imagens, pictogramas, palavras ou qualquer outra forma de sinalização associando, esta sinalização do ambiente, ao estabelecimento de rotinas.

Desta forma, o ensino é estruturado da seguinte forma:

  • – área de trabalho individualizado: procura o desenvolvimento de novas aprendizagens e desenvolve a atenção e concentração pois coloca a criança de frente para o adulto e de costas para a distração;

 

  • – área de trabalho individual autônomo: o uso de gabinetes de trabalho reduzem os estímulos distratores e ajuda a focalizar a atenção nos aspectos importantes da tarefa. O plano de trabalho indica a criança a sequência a ser realizada através de tarefas organizadas em caixas individuais;

 

  • – área do computador: usada para consolidar as aprendizagens que podem minimizar as dificuldades de escrita;

 

  • – área de brincar: onde a criança aprende a brincar, sendo um espaço de relaxamento e prazer, onde a criança pode escolher as brincadeira, brincar com um par e aprender a imitar;

 

  • – área de trabalho em grupo: preocupada em promover a interação social que estimula as trocas entre os pares e diversifica as atividades;

 

  • – área de reuniões: zona de exploração de objetos, sons, imagens e gestos que desenvolve as competências ao nível das noções espaço-temporais, autonomia e compreensão de ordens verbais.