INCLUSÃO: A EDUCAÇÃO ESPECIAL E A SALA DE AEE

UMA SALA DE AEE MOSTRANDO DOIS COMPUTADOES MONTADOS E LIGADO, UMA MESA COM DUAS CADEIRAS E UM BALCÃO AO FUNDO

A EDUCAÇÃO ESPECIAL E A SALA DE AEE

A educação especial é responsável por ofertar o atendimento educacional especializado, organizando recursos pedagógicos e de acessibilidade que eliminem as barreiras e possibilitem o acesso ao currículo, à comunicação e aos espaços físicos, considerando as necessidades de cada aluno, promovendo a sua formação integral com vistas à autonomia e independência.
Em nenhum momento a sala de recursos ou sala de AEE é um apoio pedagógico ou tem responsabilidade de alfabetizar um aluno. Seu objetivo é trabalhar as áreas defasadas para que ele possa, pela mediação do professor de sala de aula, se alfabetizar. O professor de sala de recursos ou de AEE não é responsável pelo planejamento diário do aluno, e sim, por dar sugestões para facilitar o trabalho e a inclusão escolar.
As antigas salas de recursos eram autorizadas para atender a uma categoria específica de deficiência, ou seja, déficit intelectual, visual, auditivo ou múltiplo.
As atuais salas de AEE, de acordo com as orientações do MEC, são autorizadas para atender a todas as categorias de deficiência pois recebem recursos e materiais para atender a esta diversidade.
Desta forma, a clientela da educação especial é de alunos que apresentam deficiências na aprendizagem, ou seja, déficit intelectual, surdez, cegueira ou baixa visão, altas habilidades, deficiência física, deficiência múltipla e autismo (transtorno global de desenvolvimento).
As Salas de Recursos se constituem em um serviço de apoio pedagógico especializado, oferecido nas escolas públicas aos estudantes com necessidades educacionais especiais o qual é conduzido por professores especializados.
Seu objetivo é apoiar e realizar a complementação e/ou suplementação curricular, utilizar equipamentos e materiais específicos como LIBRAS, BRAILLE, SOROBÃ e, principalmente, TECNOLOGIA ASSISTIVA.
As salas de AEE atendem por zoneamento e não a uma escola em particular. Caso alguma escola da região não possui esta modalidade de atendimento, o aluno pode e deve ser atendido na escola mais próxima. Sendo assim, ela não deixa de ter um caráter itinerante.
O atendimento pode ser dado individualmente ou em pequenos grupos, em turno inverso, pois ela não substitui o ensino regular. A definição de como atender varia de caso a caso e, nos casos de autismo com baixo funcionamento, o AEE pode ser dado no mesmo turno pelo fato de se trabalhar com a adequação da rotina.