INCLUSÃO: AS DIFICULDADES DE RELACIONAMENTO SOCIAL DA CRIANÇA COM TRANSTORNO DO ESPECTRO AUTISTA

IMAGEM DE UM MENINO SENTDO DE COSTAS OLHANDO PARA A UMA PAREDE COM UM DADO NA MÃO

 

AS DIFICULDADES DE RELACIONAMENTO SOCIAL DA CRIANÇA COM TRANSTORNO DO ESPECTRO AUTISTA

As crianças com transtorno do espectro autista manifestam algumas dificuldades no relacionamento social, ou seja, na interação com as outras pessoas e com o mundo ao seu redor.

Normalmente as crianças em desenvolvimento são sociais por natureza. Elas olham rostos, voltar-se para vozes, seguram um dedo e mesmo começam a sorrir por 2 a 3 meses de idade.

Em contraste, a maioria das crianças que desenvolvem autismo têm dificuldade em se engajar no dar e receber nas interações humanas diárias.

Por volta dos 8 a 10 meses de idade, muitas crianças com autismo manifestam alguns sintomas como falta de resposta a seus nomes, pouco interesse nas pessoas e atraso no balbuciar. Estas crianças manifestam dificuldades os jogos sociais, não imitam as ações dos outros e preferem brincar sozinhas.

Outro aspecto que pode ser observado, é o fato de não buscarem conforto ou responder ao afeto dos pais parecendo estarem desconectadas do mundo a sua volta.

Tanto as crianças, como adultos com autismo, tendem a ter dificuldade em interpretar o que os outros estão pensando e sentindo demonstrando uma incapacidade para interpretar gestos e expressões faciais onde o mundo social parece desconcertante.

As indivíduos que apresentam transtorno do espectro autista tem dificuldades em entender os diferentes pontos de vista, ou seja, em entender que as pessoas tem diferentes pensamentos, sentimentos e objetivos influenciando com a capacidade de prever ou compreender as ações de uma outra pessoa.

É comum,  a dificuldade que eles tem em regular as emoções manifestando um comportamento imaturo com explosões de raiva, birra e chorar em situações inapropriadas que, se não tratadas, podem levar a comportamentos disruptivos, agressividade e autoagressão.

Esta perda de controle pode se manifestar em situações desconhecidas, angustiantes, frustrantes e que sobrecarregam a criança.