INCLUSÃO: A TECNOLOGIA ASSISTIVA E AS TICS NA EDUCAÇÃO ESPECIAL

QUEBRA CABEÇA BRANCO COM UM COMPUTADOR DESKTOP, NOTEBOOK, IPAD E CELULAR NOS QUATRO CANTOS E UM BONECO AZUL NO MEIO

A TECNOLOGIA ASSISTIVA E AS TICS NA EDUCAÇÃO ESPECIAL

Nos dias de hoje, em uma sociedade em constante transformação devido aos avanços tecnológicos, o acesso à escola regular aos alunos que apresentam alguma deficiência física, sensorial e/ou cognitiva, vem sendo possível e facilitado pela infinidade de recursos disponíveis os quais podem potencializar suas habilidades e proporcionar uma relação produtiva, destes alunos, com os objetos da aprendizagem.

 
A tecnologia levou a educação a outro patamar onde é possível complementar, aumentar e suplementar a educação de crianças e jovens com necessidades educativas especiais através de recursos, serviços ou produtos que, usados de forma adequada e planejada, podem redefinir os conceitos de deficiência, limitação e incapacidade.

 
Dentro de uma proposta de inclusão escolar e social, devemos buscar um desenho universal que viabilize a inserção destes indivíduos no contexto escolar, social e profissional com qualidade, eficiência e eficácia.

 
As tecnologias de informação, quando associadas aos recursos de tecnologia assistiva, proporcionam um leque de oportunidades pedagógicas, terapêuticas e funcionais que colocam o indivíduo em interação com os objetos de aprendizagem devido à variedade de recursos que viabilizam uma série de adaptações e adequações de ordem física, ambiental e estrutural.

 
Não podemos esquecer que os avanços tecnológicos estão presentes em todas as esferas sociais e, consequentemente, se tornam ferramentas que levam a produtividade.

 
Desta forma, como educadores, temos que utilizar estes recursos como uma ferramenta criativa a favor da educação seja, pelo uso criativo do computador e da internet como fonte de pesquisa, ou pela possibilidade de utilização de instrumentos de acessibilidade os quais, pela sua estrutura, reduzem a distância entre o desenvolvimento potencial e o real dos envolvidos no processo.

 
Partindo da afirmação de Radabaugh (1993), que coloca que para as pessoas sem deficiência a tecnologia torna as coisas mais fáceis, mas, para as pessoas com deficiência ela torna as coisas possíveis pela possibilidade de acessibilidade aos objetos de aprendizagem, a escola atual necessita apostar na formação continuada do corpo docente e diretivo para ser capaz de identificar as tecnologias apropriadas, ou seja, aquelas que atendem à necessidade real dos alunos, podem ser usadas em todos ao ambientes e não custam mais do que a família e a comunidade escolar pode arcar.

 
O uso das tecnologias de informação e de comunicação e da tecnologia assistiva, no ambiente escolar, deve preocupar-se em facilitar e alavancar o processo de ensino e de aprendizagem e não de assumir um papel de máquinas de ensinar e aprender.

 
A diversidade de serviços, recursos e produtos deve ser vista pelos professores como ferramentas pedagógicas que, pelo seu formato, podem criar um ambiente que proporcione aos alunos condições de atuarem ativamente na construção da sua aprendizagem.